REVISTA DE SER EDUCACIONAL - CONTEÚDOS E INFORMAÇÕES

 

 

 

NOTÍCIAS EDUCACIONAIS

Breve documentário sobre Paulo Freire, realizado pela UFMG.     16 de junho de 2022.

 

Vale a pena assistir ao vídeo.

 

 

Informes e notícias de sites e jornais

Aberto período de inscrição para o Enade 2022   08 de julho 2022

Coordenadores de curso devem inscrever os estudantes no exame, por meio do Sistema Enade, até 31 de agosto. Aplicação será em 27 de novembro

 

https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/enade/aberto-periodo-de-inscricao-para-o-enade-2022

 

Publicado em 07/07/2022 10h05

Colaboradores: Assessoria de Comunicação Social do Inep

Os coordenadores de curso já podem inscrever os estudantes ingressantes e concluintes habilitados para o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2022. O procedimento deve ser realizado até o dia 31 de agosto, por meio do Sistema Enade.

A aplicação do exame ocorrerá em 27 de novembro e avaliará concluintes de 26 cursos de bacharelado e superiores de tecnologia vinculados ao ano III do ciclo avaliativo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

Antes da inscrição, os coordenadores dos cursos enquadrados no Enade 2022 devem declarar, no sistema do exame, a existência de estudantes habilitados ingressantes e/ou concluintes. Vale ressaltar que o Sistema Enade apenas habilitará a funcionalidade “inscrição” após essa declaração.

No momento da inscrição, a instituição deve informar o número de CPF do estudante, conforme cadastrado na Receita Federal, bem como os dados acadêmicos. Ao final do processo, cabe à instituição de educação superior comunicar ao estudante sobre sua inscrição no exame.

Cadastro do estudante — O sistema Enade também está aberto para os estudantes concluintes habilitados inscritos preencherem o Cadastro do Estudante. As informações podem ser enviadas até o dia 26 de novembro. Apenas após ser inscrito no exame pelo coordenador de curso é que os estudantes poderão preencher o cadastro. Caso o aluno habilitado não identifique sua inscrição, deverá solicitar esclarecimentos e devidas providências ao coordenador do curso a que estiver vinculado, dentro do período previsto.

Enade – O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes avalia o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, bem como o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial.

 

Confira o Edital n.º 51/2022

Censo: matrículas em cursos superiores de EAD superam os presenciais pela primeira vez diz Inep

Publicado em 18/02/2022 - 18:39 Por Heloisa Cristaldo - Brasília       08 de julho 2022

 

https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2022-02/censo-matriculas-em-cursos-superiores-de-ead-superam-presenciais

 

 

Os cursos de ensino a distância (EAD) no Brasil receberam mais matrículas do que os presenciais, tanto na rede pública quanto na privada, em 2020. Os dados fazem parte do Censo da Educação Superior 2020, divulgado nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação (MEC). 

Esta é a primeira vez que o país registra maior ingresso de alunos nos cursos a distância em relação à modalidade presencial. Segundo o Inep, esse fenômeno havia sido constatado em 2019, apenas na rede privada. Dos mais de 3,7 milhões de ingressantes de 2020 (instituições públicas e privadas), mais de 2 milhões (53,4%) optaram por cursos a distância e 1,7 milhão (46,6%), pelos presenciais.

Nos últimos 10 anos, o número de matrículas em cursos presenciais diminuiu 13,9%, enquanto nos cursos EAD aumentou 428,2%. Em 2010, a participação percentual dos novos alunos em cursos superiores online era de 17,4%; atualmente, alcança 53,4% dos estudantes. 

Para o diretor presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES), Celso Niskier, o resultado mostra a força da educação a distância, o investimento do setor em tecnologia e a melhor aceitação da sociedade a essa modalidade. "Com isso, nós ganhamos mais flexibilidade e mais alcance para educação superior”, disse.

 

Em 2020, mais de 8,6 milhões de matrículas foram registradas pelo Censo da Educação Superior, das quais 1,2 milhão são de concluintes. Além disso, 3,7 milhões de estudantes ingressaram em um curso de graduação naquele ano. O levantamento constatou, ainda, que 323.376 professores atuaram no nível educacional em 2020. 

A pesquisa apontou que existem 2.457 instituições de educação superior no Brasil, na data de referência do censo. Dessas, 2.153 (87,6%) são privadas e 304 (12,4%), públicas. As instituições privadas registraram 3,2 milhões de ingressantes, o que corresponde a 86% do total. No período entre 2010 e 2020, a rede privada cresceu 89,8% - índice bem superior aos 10,7% da rede pública.

A oferta de vagas no EAD em 2020 também foi superior, representando um aumento de 30% (13,5 milhões) em relação à 2019, enquanto os cursos presenciais em todo ensino superior avançaram 1,3%. Ao todo foram oferecidas 19,6 milhões de vagas, 18,7 milhões (95,6%) nas instituições privadas.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

 

 

 

MEC adota avaliação virtual: inovação necessária ou precarização?
Por
Rosana Felix, especial para a Gazeta do Povo     20/06/2022 17:06

 

A avaliação virtual para autorização ou reconhecimento de cursos de ensino superior virou padrão no Brasil. Um projeto de lei que trata sobre o assunto aguarda a sanção do presidente Jair Bolsonaro (PL) para virar lei, mas já é aplicado e celebrado há meses pelos órgãos do governo e também pelas instituições de ensino (IEs) particulares. A economia de recursos e a celeridade do processo são apontados como vantagens. Por outro lado, esse ritmo acelerado e as brechas tecnológicas geram temores quanto à qualidade do ensino que os futuros profissionais receberão.

 

Chamada de avaliação externa virtual in loco, essa modalidade criada de forma excepcional durante a pandemia vai ser institucionalizada pela conversão da Medida Provisória nº 1.090/21 em lei. O projeto, que altera a Lei nº 10.861/04 foi aprovado pelo Senado no fim de maio e Bolsonaro tem até esta terça-feira (21) para sancionar ou vetar o texto. A MP originalmente tratava apenas do perdão de dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

 

A visita virtual é feita por meio de videoconferência. Os avaliadores sorteados pelo Inep verificam documentos, vídeos e fotos, fazem entrevistas com coordenadores, professores e alunos dos cursos; acompanham uma visita pelas instalações físicas da instituição e vistoriam os sistemas de informática utilizados. A não ser por algumas informações específicas sigilosas, todo o processo fica gravado. O sistema utilizado pelos avaliadores se baseia no georreferenciamento, instrumento que ajuda a verificar a infraestrutura do curso ou da instituição.
 


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/mec-adota-avaliacao-virtual-inovacao-necessaria-ou-precarizacao/ 
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Governo anuncia bloqueio de R$ 3,2 bilhões do orçamento do MEC em 2022  

 

Colaboração para o UOL, em Brasília 27/05/2022 20h30

 

Após anunciar cortes no orçamento do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), o governo federal informou também hoje ao MEC (Ministério da Educação) que bloqueará R$ 3,2 bilhões da verba prevista para a pasta em 2022. O bloqueio atinge institutos e universidades federais. O objetivo é atender ao teto de gastos, segundo comunicado obtido pelo UOL.

 

O valor representa 14,5% no orçamento discricionário do ministério. O governo informou que o bloqueio, realizado nos gastos que podem ser ajustados pelo governo, é necessário porque houve aumento da estimativa com gastos obrigatórios.

 

O ensino básico foi o mais prejudicado somando perdas de até 29%.

 

 

Veja mais em https://educacao.uol.com.br/noticias/2022/05/27/governo-federal-anuncia-bloqueio-de-r-32-bilhoes-do-orcamento-do-mec.htm

 

Assista ao vídeo. Ele nos fala que o espaço virtual hoje faz parte de nossas vidas e, por isso, devemos observar como vivemos e convivemos neste espaço mediado pela Internet.

Enem 2022 tem 1 milhão de inscritos no primeiro dia, diz ministro da Educação em 05 de maio de 2022.

O ministro da Educação, Victor Godoy Veiga, anunciou nesta quarta-feira (11) que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 atingiu a marca de 1 milhão de inscritos em apenas um dia. O prazo para participar vai até 21 de maio.

 

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Mais de 650 mil crianças saíram da escola em três anos, diz Censo Escolar 22 de fevereiro de 2022

 

Dados apontam que número de matrículas na Educação Infantil registrou queda de 7,3% entre os anos de 2019 e 2021

 

O número de matrículas na educação infantil registrou queda de 7,3% entre os anos de 2019 e 2021. Segundo informações da primeira etapa do Censo Escolar 2021 divulgadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). 653.499 crianças de até 5 anos saíram da escola.

 

O índice de crianças matriculadas em creches caiu 9% entre 2019 e 2021. A queda mais expressiva foi registada na rede privada, que apresentou uma redução de 21,6% de 2019 a 2021. Na rede pública, a queda foi de 2,3% nesse período. Ao todo, o Censo Escolar 2021 registrou 69,9 mil creches em funcionamento no Brasil.

 

Veja a publicação completa das estatística do Censo 2021: 

 

https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/estatisticas_e_indicadores/notas_estatisticas_censo_escolar_2021.pdf

 

 

 

 

 

 

Colégio Pedro II até hoje sem aulas presenciais - 08 de fevereiro de 2022

 

Reivindicação dos pais e alunos do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro.

 

O emocional dessas crianças e desses jovens estão abalados.

Estão perdendo em muito a capacidade de sociabilização, são momentos que não voltam.

A que ponto chegamos, 700 dias sem aulas presenciais - dos quais a primeira metade sem aula alguma, e a segunda um online risível.

O prejuízo não é só dos nossos filhos, ou "dos alunos do cp2", são milhares de alunos com comprometimento no aprendizado, centenas despreparados para o Enem e centenas deixando de ser alfabetizados devidamente.

 

O problema é da sociedade, porque isso é inaceitável para todos.

MEC disponibiliza novos cursos gratuitos na Plataforma Aprenda Mais - 21 de janeiro 2022

São mais de 100 oportunidades de capacitação profissional em diversas áreas.    

 

MEC disponibiliza novos cursos gratuitos na Plataforma Aprenda Mais | Educa Mais Brasil

 

 

MEC disponibiliza novos cursos gratuitos na Plataforma Aprenda Mais

Estão abertas as inscrições para os cursos gratuitos de qualificação profissional do Ministério da Educação (MEC). As

aulas online são realizadas por meio da plataforma Aprenda Mais, lançada com o objetivo de ampliar a oferta de

capacitação no ensino a distância em diversas áreas do conhecimento. Para participar, o estudante deve acessar o site:

aprendamais.mec.gov.br, escolher a área de interesse e realizar o cadastro gratuito.

 

Os cursos gratuitos da Aprenda Mais são ofertados no formato Massive Open Online Course (MOOC), sigla em inglês

para Curso Online Aberto e Massivo, da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, com a

possibilidade de emissão de certificados aos concluintes. O MOOC é a modalidade de cursos que representa uma forma

acessível e flexível de estudar, por oferecer aprendizado gratuito em plataformas virtuais para o público geral.

 

Cursos gratuitos da Aprenda Mais MEC

 

Os cursos online da Aprenda Mais MEC oferecem certificado de conclusão, que pode ser gerado de forma online pelo

participante. São mais de 100 oportunidades de capacitação profissional disponíveis no ambiente virtual. Entre os

novos cursos, destacam-se as áreas de Turismo, Hospitalidade e Lazer, Segurança, Recursos Naturais, Produção

Cultural e Design, Produção Alimentícia, Gestão e Negócios e Desenvolvimento Educacional e Social.

 

De acordo com o MEC, a expectativa é capacitar mais de 820 mil estudantes até 2025. Abaixo, confira alguns dos 

novos cursos gratuitos da Aprenda Mais:

 

• Artes Visuais

• Agroecologia

• Ética Profissional

• Finanças Públicas

• Gestão de Marketing

• Logística

• Alimentação e Nutrição no Brasil

• Jogos, Brinquedos e Brincadeiras

• Segurança do Trabalho

• Contabilidade Comercial

• Planejamento e Gestão Governamental

• Produção e Industrialização de Alimentos

• Segurança e Operacionalidade de Evento

 

 

Educação Básica
“Sobras do Fundeb”: gratificações de até R$ 38 mil e construção de garagem de

quase R$ 1 milhão


Por: Gabriel Sestrem  09 de janeiro de 2022

 

https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/sobras-novo-fundeb-gratificacoes-38-mil-construcao-garagem-

quase-1-milhao/

 

Governador do Amazonas, Wilson Lima, anunciou abonos de R$ 37,8 mil a servidores com recursos do

novo Fundeb| Foto: Diego Peres / Secom / Governo do Amazonas
O ano de 2021 foi o primeiro em que vigoraram as novas regras para o Fundeb – Fundo de Manutenção

e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. O novo modelo,

que foi aprovado pelo Congresso Nacional em agosto de 2020 e entrou em vigor após a sanção da lei

regulamentadora em dezembro do mesmo ano, aumenta os valores do fundo – em especial, pelo

acréscimo na contribuição feita pela União.

Com um incremento de quase R$ 26 bilhões frente a 2020, no ano passado o valor total repassado aos

estados e municípios, no âmbito do Fundeb, foi de R$ 194 bilhões. O objetivo alegado para esse expressivo

aumento – que será progressivo, de acordo com as novas regras, e em 2022 poderá chegar a R$236 bilhões

– é aumentar a qualidade do ensino para os brasileiros, em especial os mais pobres.

Com excesso de dinheiro em caixa, para dar conta do investimento mínimo que a lei sobre o novo Fundeb

determina, estados e municípios têm aplicado o excedente (chamado popularmente de “sobras do Fundeb”)

em finalidades controversas. Como exemplo, estão investimentos em obras e equipamentos que não

dialogam com a melhoria efetiva da qualidade da educação e a distribuição de expressivas gratificações

de final de ano que, em alguns casos, chegam a quase R$ 40 mil por servidor.

As concessões desses abonos a partir das sobras do Fundeb também têm sido capitalizadas politicamente

por alguns prefeitos e governadores que têm promovido eventos especiais com centenas de pessoas e

utilizado o anúncio das gratificações para fortalecer suas imagens.

Desde a aprovação da medida, havia preocupação, por parte de especialistas em Educação, que a “engorda”

do Fundeb não se traduzisse em melhorias estruturais que, enfim, afastassem o país das últimas posições

do Programa de Avaliação Internacional de Alunos (Pisa).
 

 

Educação: evasão escolar deve afetar gerações

 

Brasil por: Luana Aquino (25/12/202) às 19:14

Cerca de 244 mil estudantes de 6 a 14 anos ficaram fora das escolas brasileiras no segundo

trimestre de 2021

Tablet, smartphone, smartwatch e outras tecnologias são ferramentas essenciais para construir novas possibilidades de ensino para os jovens do século 21.  

 

Tablet, smartphone, smartwatch e outras tecnologias são ferramentas essenciais para construir

novas possibilidades de ensino para os jovens do século 21.  

O vazio define os 121 dias que as crianças ficaram fora da escola. Quase dois anos depois

do início da pandemia, as aulas não voltaram ao normal para mais de 400 milhões de estudantes

no mundo, de acordo com o relatório A path to recovery, em tradução livre, Um caminho para

a recuperação, iniciativa conjunta de Unesco, Unicef e Banco Mundial publicada neste mês

de dezembro.

 

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

 

Em números ainda mais amplos, segundo o relatório, o fechamento das escolas afetou 1,6 bilhão

de crianças em 188 países. O ensino remoto ou híbrido apresentou resultados insatisfatórios, e

a perda de aprendizado foi brutal. O documento estima em US$ 17 trilhões, ou 14% do PIB

mundial, as perdas ao longo da vida dos afetados pela fragilidade no ensino. Obviamente,

os danos não se resumem ao custo econômico. 

Para o deputado, presidente da Frente Parlamentar Mista da Educação, Israel Batista

(PV- DF), "nós vivemos uma situação de falta de coordenação nacional, o Brasil voltou

ao estado de evasão escolar de 2001".  Ainda de acordo com o parlamentar, "nós chegamos

a mais de 5.1000 milhões crianças fora da escola agora nesse ano pós pandemia no país".

Para ele, é importante que aja uma coordenação nacional para resgatar esses estudantes.  

Ao todo são cerca de 244 mil estudantes de 6 a 14 anos que estavam fora das escolas brasileiras

no segundo trimestre deste ano, segundo levantamento divulgado pelo movimento Todos Pela

Educação. Houve um aumento de 171,1% em comparação com o mesmo período de 2019, quando

o problema afetava cerca de 90 mil estudantes da mesma faixa etária. "Em termos relativos, o

percentual de crianças e jovens nesta faixa etária que não estavam frequentando a escola era

de 0,3% em 2019 e passou para 1% em 2021, sendo a maior taxa observada nos últimos 6 anos",

diz nota técnica do movimento. Os dados foram analisados a partir das informações da Pnad

(Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada pelo IBGE. 

Entre casos levantados em dezenas de países, o exemplo de São Paulo é explorado a fundo.

Desde o início da pandemia, avalia o relatório da Unesco, Unicef e Banco Mundial, as crianças

paulistas aprenderam apenas 27,5% do que teriam aprendido com aulas presenciais. Pelos

dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), recuaram ao nível de 14 anos

atrás em matemática e de 10 anos em português. 

O cenário do estado de São Paulo pode ser considerado até privilegiado em relação ao resto

do país. No resto do mundo, o drama se repete: Índia, Rússia, Indonésia, Paquistão, Nigéria,

Uganda, Estados Unidos, Holanda, Itália, Reino Unido, onde quer que tenha havido ensino

remoto, houve queda no aprendizado. Uma exceção foi o Uruguai. Por lá, duas iniciativas

contribuíram para mitigar as perdas: o investimento (anterior à pandemia) na conectividade

digital para todos os estudantes e a retomada mais rápida das aulas presenciais, sobretudo

em zonas rurais e populações vulneráveis. Mesmo a reabertura parcial resultou em perdas

menores no Brasil. 

O relatório sugere a ampliação de carga horária à revisão de metodologia e pedagogia, para

resgatar com urgência a evasão escolar dos países afetados. Além de entender com urgência

a questão abordada, o relatório aconselha prioridade imediata no assunto, não apenas por parte

dos ministérios e secretárias estaduais e municipais de educação, mas de todos os candidato

s que tentarão conquistar o voto dos brasileiros nas urnas em 2022.  

Segundo o documento, "ignorar a evasão seria cometer um novo crime contra as mesmas vítimas:

nossas crianças e nosso futuro".  

Para o chefe de Gabinete da Secretaria da Educação da rede estadual de São Paulo,

Henrique Pimentel, "para o futuro, o que a gente quer é uma escola com estudantes mais

protagonistas". Ainda de acordo com o chefe de gabinete, a pandemia trouxe ganhos em

termos de inclusão digital, dos estudantes e dos professores. 

"Foram com certeza os dois últimos anos, que a Secretaria mais investiu em tecnologia,

tanto em tecnologia no sentido físico da coisa: compra de equipamentos, mas também nos

softwares, na criação dos centros de mídia", afirma o servidor.  

Já para Professor Israel, a recente queixa dos gestores de que eles não conseguem gastar o

mínimo de 25%, determinado pela constituição em educação, "é uma queixa injusta, porque

existem muitos problemas para serem resolvidos na educação".   

Para o parlamentar, as escolas não foram preparadas para receber os alunos no retorno as aulas.

"Nós ainda temos escolas sem internet, ainda temos escolas sem banheiros, sem esgoto, sem

sabonete nos banheiros, sem álcool em gel, sem possibilidade de distanciamento social, e

nós temos professores, como a categoria que tem os menores salários dentre todas as

categorias de níveis superiores no Brasil."   

Segundo o deputado, "não há sobras de verbas da educação, há falta de competência, falta

de gestão pública, esse é o problema que a gente enfrenta".  

"Eu sou relator da política nacional de educação digital, e o governo não queria que o projeto

avançasse, porque dizia que não tem fonte de financiamento, fonte de recursos, para fazer a

política de educação digital funcionar no país, mas eu não tenho dúvidas de que o assunto é

muito importante e precisa ser tratado e que existem recursos, sim", dispara o deputado e

professor Israel Batista.  

Para o deputado, "se não existisse (a verba), os prefeitos não estariam reclamando de não

conseguirem gastar os 25% que constituição determina do orçamento que devem ser gastos

em educação".  

O servidor Henrique Pimentel afirma que o desenvolvimento e investimento em tecnologia

"ajudou muito a gente a resolver a questão do ensino a distância e do ensino também agora".

Para ele, usar as ferramentas digitais para agregar dentro dos projetos pedagógicos de

cada escola, é o que fará de 2022 um ano muito importante para "a recuperação da aprendizagem".

 

Tecnologia 

Para atender às necessidades dos estudantes é impossível não falar em inovação. Tablet, smartphone,

smartwatch e outras tecnologias são ferramentas essenciais para construir novas possibilidades de

ensino para os jovens do século 21.  

Com as escolas fechadas por conta da pandemia mundial causada pelo coronavírus, o Ministério

da Educação (MEC) se viu obrigado a autorizar a substituição de outras disciplinas presenciais

por aulas a distância. Com essa autorização, atividades de Ensino a Distância (EAD) passaram a

contar como dias letivos, mesmo para alunos dos Ensinos Infantil, Fundamental e Médio. 

Ana Paula Yazbek, diretora pedagógica e sócia do Espaço Ekoa, explica que, as tecnologias

usadas de forma corretamente podem ajudar na aprendizagem dos alunos, mas com supervisão

e orientação. Para Ana, "o uso da tecnologia foi necessário para manter o vínculo com os alunos".  

"Na escola de educação infantil, a tecnologia pode ser usada de diferentes maneiras:

acesso a algum tipo de informação, a consulta, vídeos que tenham haver com algum

projeto de pesquisa que as crianças estejam fazendo", afirma a educadora.  

Para o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação

(Cetic.br), os desafios e estratégias para a continuidade da aprendizagem em tempos de

covid-19 reúne experiências de diversos países, mostrando como cada um deles conseguiu

prosseguir com as aulas, mesmo diante do fechamento das escolas durante a pandemia. 

 

A partir do reprocessamento dos dados da pesquisa de Tecnologias de Informação e

Comunicação (TIC) Educação 2020 referentes às escolas públicas e discutidos no Centro

Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br),

a falta de dispositivos como computadores e celulares e de acesso à internet nos domicílios

dos alunos foi um desafio para 93% escolas públicas no Brasil (o que corresponde a 94 mil

instituições). Outro desafio para o uso de recursos de tecnologia em atividades pedagógicas

foi a falta de habilidades dos professores, citada por 63% das escolas públicas. 

Para o Professor Israel Batista, durante a pandemia da covid, viveu-se no Brasil um apagão

do Ministério da Educação. "Infelizmente não houve uma coordenação nacional que

orientasse os estados e municípios para se prepararem para o período pós pandemia,

quando a educação hibrida se tornaria realidade no país?, afirma o político 

Ainda segundo o parlamentar, a infraestrutura das escolas não melhorou em todos os

lugares do país. As comunidades mais carentes da escola, continuam sendo um espaço

de depredação, um espaço em que os estudantes não se sentem prestigiados, espaços

que não demostram a importância que a educação tem para o desenvolvimento do país.

Batista conclui que "o conflito entre os poderes, impediu a ampliação da infraestrutura

das escolas brasileiras.  

 

    Bienal do Livro no Rio de Janeiro

 

Ainda dá tempo!

 

https://bienaldolivro.com.br/credenciamento/

 

 

NOTA

 

A falta de inclusão de alunos com deficiência nas aulas online preocupa famílias e especialistas

em educação. O ensino remoto para essas crianças se torna ainda mais difícil, porque, além da

falta de convívio social, elas também estão sem auxiliares de educação, que têm uma tarefa

importante nesse aprendizado.

Oferecer aulas remotas não basta, pois temos diferentes realidades de alunos nas turmas em

todos os níveis. A máxima: a escola é para pessoa sã e inteligente se concretiza. Pelo que se

vê, os demais são levados ao fracasso.

 

 

Resultado Selo Sesi Indústria Parceira da Educação

 

https://portalods.com.br/noticias/resultado-selo-sesi-industria-parceira-da-educacao-2021/

 

 

GANHADORES DO SELO SESI INDÚSTRIA PARCEIRA DA EDUCAÇÃO 2021

 

Confira, abaixo, as indústrias que realizaram o maior número de matrículas na Educação de Jovens e

Adultos (EJA) e qualificação profissional:

 

  • Micro e Pequena Indústria - Mineração São Judas, de Sengés
  • Média Indústria - Germer Porcelanas Finas, de Campo Largo
  • Grande Indústria - Romagnole Produtos Elétricos, de Mandaguari

RESULTADO SELO INDÚSTRIA PARCEIRA DA EDUCAÇÃO 2021 

 

AGM Indústria e Comércio de Embalagens Ltda

Agropratinha S/A - Suco Prat’S

Atlas Eletrodomésticos

Baston Indústria de Aerossóis Ltda

Cocelpa

Emiteli Indústria Eletrônica S/A

Evertis Brasil Plásticos S/A

Fieng Construtora de Obras Ltda

Germer Porcelanas Finas S/A

Hileia Indústrias de Produtos Alimentícios S/A

Kabel Ind e Com de Chicotes Elétricos Ltda

Klabin S/A - CNPJ 89.637.490/0133-95

Klabin S/A - CNPJ 89.637.490/0167-34

Madem S/A Ind e Com de Mads e Embls

Mascarello Carrocerias e Ônibus Ltda

MCR Amidos Ltda

Metalkraft S/A Sistemas Automotivos

Mineração São Judas Ltda

Móveis Semmer Ltda

Palmali Indústria de Alimentos Ltda

Philus Produtos Sustentáveis Ltda

Plastilit Produtos Plásticos do Parana S/A

Primato Cooperativa Agroindustrial

Repecol Renovadora de Pneus Colombo Ltda

Romagnole Produtos Elétricos S/A

Seara Alimentos Ltda

Seyconel Automação Industrial

 

Parabéns a todas as indústrias!

 

Mensalidade escolar no País pode subir mais de 12% em 2022; entenda regras para reajuste

Por Redação O Sul | 18 de novembro de 2021 

 

https://www.osul.com.br/mensalidade-escolar-no-pais-pode-subir-mais-de-12-em-2022-entenda-regras-

para-reajuste/

 

Com o fim de ano chegando, as escolas particulares já começam a anunciar os reajustes para 2022. A má notícia é

que, diferentemente do ano passado, quando boa parte dos colégios seguraram os preços temendo a evasão de

alunos em meio à pandemia, o valor das mensalidades tende agora a acompanhar a disparada da inflação no país,

que no acumulado em 12 meses voltou a registrar taxa de dois dígitos.

Levantamento realizado pela consultoria Meira Fernandes, especializada em gestão de instituições de ensino,

mostra que 90,9% das escolas particulares pretendem aumentar o valor da mensalidade em 2022 e que, na

maioria dos colégios, o reajuste será de pelo menos 7%.

A pesquisa foi realizada em novembro em cinco Estados, ouvindo administradores de escolas que reúnem

sob sua gestão um total de 25 mil crianças e adolescentes matriculados.

Entre as instituições que irão subir os preços, a maior fatia (53%) fará um reajuste entre 7% e 10%. Uma

parcela de 7,6% informou que aplicará uma alta entre 10% a 11%, enquanto 9,1% irão aumentar as mensalidades

em 12% ou mais.

“Obviamente, a inflação é um fator determinante. Em 2021, teve escola que bancou a alta nos custos para não

perder alunos. E agora a fatura chegou. Não tem mais como as escolas segurarem os preços”, afirma Mabely

Meira Fernandes, responsável pelo levantamento.

Vale lembrar que não existe teto para o reajuste e que cada escola tem autonomia para definir as mensalidades.

A Lei nº 9.870 estabelece apenas que o novo valor deve estar de acordo com as despesas da escola e só poderá

ser realizado uma vez a cada 12 meses.

Não há uma estimativa de órgãos públicos sobre a média dos reajustes, mas representantes do setor admitem que

a tendência é que a inflação na casa de dois dígitos seja repassada para os preços das mensalidades.

 

 

Universidade x ensino técnico: ministro diz que jovens devem buscar empregabilidade

 

Por Gazeta do Povo    17 de novembro de 2021

 

Ribeiro disse que não queria “tirar o sonho de ninguém de ser doutor”.| Foto: Isac Nóbrega / Presidência da República

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, voltou a falar sobre o acesso ao ensino superior, vagas no mercado de trabalho e investimento no ensino técnico. Depois de afirmar que as universidades deveriam ser “para poucos”, Ribeiro disse nesta terça-feira (16), em entrevista à CNN Brasil, que não queria “tirar o sonho de ninguém de ser doutor”. Mas o ministro acredita que a “resposta que o Brasil precisa agora” vem do investimento no ensino técnico.

Ribeiro afirmou que a demanda do mercado de trabalho é maior nesse momento por profissionais com ensino técnico do que por aqueles que se formaram nas universidades. Segundo ele, muitos estudantes que saem do ensino superior têm dificuldades para encontrar emprego. Então, para o ministro, o caminho mais apropriado seria o jovem fazer um curso técnico, garantir a sua empregabilidade e, posteriormente, se desejar e tiver vocação, seguir naquela área e então entrar em uma universidade.

O ministro da Educação afirmou também que a alta inadimplência no Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) é um indício de que grande parte dos recém-formados não encontra emprego. Ribeiro mencionou que aproximadamente 50% deles não conseguem honrar com as parcelas do “empréstimo” tomado do governo federal para estudar.

 

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/breves/universidade-x-ensino-tecnico-ministro-diz-que-jovens-devem-buscar-empregabilidade/

Professoras que fizeram história na política brasileira   - 03 de novembro de 2021

  | Apoiadores sociais, Artigo

 

https://todospelaeducacao.org.br/noticias/professoras-historia-na-politica-brasileira/

 

03 de novembro ficou conhecido como o Dia da Instituição do Direito ao Voto da Mulher, um princípio da participação feminina no processo democrático, após anos de luta.

Para inspirar, conheça duas professoras que ajudaram a mudar a História política do Brasil, reconhecendo a importância da Educação na formação cidadã:

Foto em preto e branco de Antonieta de Barros. Mulher, negra, usa óculos de grau.

Antonieta de Barros

Foi a primeira mulher negra a ser eleita por voto popular no Brasil, em 1934. Antonieta exerceu o cargo de deputada estadual por Santa Catarina. Nascida em Florianópolis, era professora e jornalista, além de ter se dedicado à vida pública. É ela a responsável pela criação do Dia do Professor, comemorado em 15 de outubro.

 

Foto em sépia de mulher negra.

Almerinda de Farias Gama

Nasceu em Maceió (AL), em 1899, e foi professora e tradutora de inglês, espanhol e francês, além de advogada e sindicalista. Foi uma das fundadoras da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, ao lado da cientista paulista Bertha Lutz.

 

 

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Alunos da rede estadual voltam às aulas 100% presenciais na próxima segunda-feira

Maioria dos profissionais de educação está com esquema vacinal completo  - 20 de outubro de 2022

 

https://www.seeduc.rj.gov.br/not%C3%ADcias

 

Alunos da rede estadual de ensino voltarão às aulas 100% presenciais na próxima segunda-feira, 25 de outubro, conforme Decreto Estadual nº 47.801, de 20 de outubro de 2021. A decisão pelo fim do ensino híbrido (presencial e remoto) foi tomada a partir da confirmação de que a maioria dos profissionais de educação está com o esquema vacinal completo.

Mais de 95% dos funcionários dos colégios tomaram a primeira dose e mais de 85% já receberam a segunda ou a dose única. Vale destacar que a Secretaria de Estado de Saúde já está imunizando jovens de 12 a 17 anos, faixa etária dos alunos da rede.

O governador Cláudio Castro ressalta que o avanço da imunização é fundamental para que a volta completa seja possível:

- O retorno dos estudantes às salas de aula é motivo de comemoração para a comunidade escolar, que poderá voltar a cumprir um planejamento integral e consistente de ensino. Este momento representa um importante marco na superação da pandemia, graças ao alcance de mais de 85% dos profissionais da rede estadual completamente imunizados.

Desta forma, a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) atua para proporcionar um retorno seguro para todos os alunos e servidores, seguindo os atuais protocolos sanitários, incluindo a constante sanitização das escolas e as regulamentações expedidas pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, bem como pelos municípios.

Os alunos e professores continuam recebendo máscaras e o seu uso segue como obrigatório em todas as unidades escolares da rede estadual. O secretário de Estado de Educação, Alexandre Valle, reforça a importância da medida:

- Há tempos estamos trabalhando por este momento. Acreditamos em um retorno seguro e produtivo, com bom aproveitamento das aulas e respeito aos protocolos sanitários. Estamos falando do futuro dos nossos filhos e do nosso estado. O ensino presencial é fundamental para o convívio e formação dos nossos alunos.

A Seeduc está preparada para enfrentar o desafio de reverter o avanço da evasão escolar, agravada pela pandemia, recuperando e superando as dificuldades causadas na aprendizagem dos alunos da rede estadual de ensino.

 

 

 

25 universidades federais não têm previsão para retorno de aula presencial

Ana Paula Bimbati Do UOL, em São Paulo 11 de outubro de 2021

 

Ao menos 25 universidades federais não têm previsão para liberar o retorno de todas as aulas no esquema presencial. A maioria das instituições, no momento, mantém apenas atividades práticas, principalmente dos cursos de Saúde, no presencial.

UOL entrou em contato com as 69 universidades federais do país. Dez pretendem restabelecer todo o funcionamento presencial a partir de 2022. Quatro informaram que até liberaram as aulas presenciais, mas o sistema ainda não foi retomado totalmente.

Vinte e cinco não responderam os questionamentos enviados pela reportagem até o fechamento deste texto. Entre as que não têm previsão de receber os alunos para as aulas presenciais —além das atividades práticas— estão Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), UFBA (Universidade Federal da Bahia) e UFSCar (Universidade Federal de São Carlos, no interior de São Paulo). A UnB (Universidade de Brasília) afirma que terá uma decisão sobre o tema em novembro. Já a UFG (Universidade Federal de Goiás) ampliará as atividades presenciais em dezembro. Até o momento, a instituição também tem priorizado aulas presenciais para os alunos dos cursos de Saúde.

Veja mais em:

https://educacao.uol.com.br/noticias/2021/10/11/universidades-federais-retorno-aulas-presenciais.htm

 

 

 

Justiça determina retorno às aulas presenciais na rede federal do Rio 26 de outubro de 2021

Liminar inclui universidades, IFRJ, Cefet, Ines e Colégio Pedro II

 

A Justiça Federal no Rio de Janeiro determinou o retorno às aulas presenciais em instituições federais, do ensino básico ao superior, suspensas desde o ano passado devido à pandemia de covid-19. A decisão liminar, tomada na noite de ontem (25), é do desembargador federal Marcelo Pereira da Silva, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

Estão incluídos na Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF/RJ) o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ), o Colégio Pedro II (CPII), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

A liminar veio em resposta ao recurso do MPF contra a decisão anterior, da juíza federal Carmen Silvia Lima de Arruda, que indeferiu o pedido de tutela de urgência no dia 7 de outubro, na ação que pedia o retorno das aulas presenciais até o dia 18 de outubro. Na ocasião, a juíza destacou a autorização legal para atividades não presenciais até o fim do ano letivo de 2021 e a autonomia das instituições federais para determinar o próprio calendário escolar.

Saiba mais em:

 

https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2021-10/justica-determina-retorno-aulas-presenciais-na-rede-federal-do-rio

 

Pedro II, UFRJ, Unirio, Rural, Cefet e Ines têm que retomar aulas presenciais, decide Justiça

 

Decisão do desembargador Marcelo Pereira da Silva vale para todas as instituições federais de ensino do RJ, após pedido do MPF. Instituições dizem que vão recorrer.

 

 

Por Luiza Silvestrini, Bom Dia Rio  26 de outubro de 2021

Justiça determina o retorno das aulas presenciais nas instituições federais do Rio

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Justiça determina o retorno das aulas presenciais nas instituições federais do Rio

A Justiça determinou o retorno das aulas presenciais nas instituições federais de ensino localizadas no Rio de Janeiro - a medida vale para as universidades e para o Colégio Pedro II. A princípio, as atividades seriam retomadas apenas em março de 2022.

 

A decisão do desembargador Marcelo Pereira da Silva atende um pedido do Ministério Público Federal. Pela medida, fica determinado que as aulas devem ser retomadas dentro de duas semanas.

Essa resolução, no entanto, está condicionada a algumas condições: uma delas é que a situação epidemiológica no estado esteja igual ou melhor à atual.

Além disso, o magistrado pede que essas instituições mantenham os protocolos de segurança sanitária: uso de máscaras e utilização de álcool em gel.

A determinação judicial vale para as seguintes unidades: UFRJ, Cefet, Ines, UFFRJ, UniRio e Colégio Pedro II.

A direção do Colégio Pedro II chegou a informar que pretendia retomar as aulas em janeiro de 2022.

Na semana passada, pais e alunos do colégio fizeram uma manifestação pedindo a retomada das aulas presenciais.

 

https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2021/10/26/pedro-ii-ufrj-unirio-rural-cefet-e-ines-tem-que-retomar-aulas-presenciais-decide-justica.ghtml

 

 

BBC News Brasil

 

Educação: 10 tendências que estão mudando o ensino em todo o mundo

 

Andreas Schleicher - Diretor de educação da OCDE 26 de outubro de 2021

 

https://br.financas.yahoo.com/noticias/educa%C3%A7%C3%A3o-10-tend%C3%AAncias-que-est%C3%A3o-094033599.html

 

Como fazer com que os estudantes escutem opiniões divergentes das suas?

Quais são as novas tendências em matéria de educação e como vão afetar os sistemas educacionais de todo o mundo?

Andreas Schleicher, diretor de educação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e coordenador do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), explica quais são as grandes questões sociais, econômicas, políticas e tecnológicas que se colocam para escolas de todo o mundo.

1. Lacuna entre ricos e pobres versus mobilidade social

A lacuna entre ricos e pobres está aumentando, e estão se ampliando os grupos com privilégios extremos, assim como aqueles que sofrem de enormes privações.

Essa desigualdade se reflete nas escolas. Nos países da OCDE (que tem 36 membros), os 10% mais ricos têm uma renda 10 vezes maior do que os 10% mais pobres. Esta divisão é um dos maiores desafios dos sistemas educacionais.

Como equilibrar essa desigualdade econômica com a missão da escola de oferecer um acesso mais justo a oportunidades?

2. Aumento do consumo na Ásia

A riqueza pode não estar distribuída equitativamente, mas está aumentando, especialmente na Ásia. A classe média global está crescendo, e 90% de seus novos integrantes estarão na China e na Índia.

Como a economia global mudará quando as populações mais educadas do mundo provenham da Ásia e não da América do Norte e da Europa?

O que vão querer estes novos consumidores ricos de suas escolas? As universidades estarão preparadas para se expandir e responder a esta maior demanda?

3. Crescimento da imigração

Há muito mais gente imigrando, e a Ásia assumiu o lugar da Europa como o destino mais popular dos imigrantes. Esta mobilidade traz junto a diversidade cultural, a energia e a ambição dos recém-chegados, mas também gera muitos desafios.

Como poderão as escolas apoiar os estudantes que chegam de diferentes partes do mundo? Quais questões isso levanta em todo da identidade e a integração? Terão as escolas um papel mais importante no ensino de valores compartilhados?

4. Financiamento

A pressão para encontrar financiamento será uma grande questão para os sistemas educacionais. As escolas deverão tomar decisões a longo prazo sobre como gastar seu orçamento, sobretudo, com o aumento das exigências e expectativas.

Quem deverá pagar para que mais estudantes cursem a universidade? E o que acontecerá caso tenham que fazer cortes?

Os indivíduos também deverão entender os riscos de repentinas crises econômicas e recessões, principalmente em momentos em que crescem as dívidas pessoais.

5. Abertura vs. isolamento

A tecnologia digital pode conectar mais gente do que nunca, contribuindo vínculos entre países e culturas. Ou esta é a teoria, ao menos. A tecnologia também pode fazer com que o mundo seja mais volátil e incerto.

 

Entender como integrar a internet e outras tecnologias é um desafio para as escolas

Poder escutar uma variedade de vozes fomenta a democracia, mas também concentra um poder sem precedentes na mão de um pequeno número de pessoas.

Quando as notícias e informações são personalizadas para nós por algoritmos, isso faz com que a gente só tenha acesso a opiniões de pessoas que pensam de forma parecida e se afaste de quem pensa o oposto.

Como as escolas e universidades farão para promover uma maior abertura a ideias diferentes?

 

Como as escolas e universidades farão para promover uma maior abertura a ideias diferentes?

6. Humanos de primeira classe ou robôs de segunda?

Já foram feitos vários alertas sobre a ameaça da inteligência artificial para os empregos de hoje em dia. Mas os sistemas educacionais precisam equipar os jovens com ferramentas para que possam se adaptar e modernizar em um mercado de trabalho em mutação.

Surgirão muitas perguntas em torno de como desenvolver habilidades humanas que não possam ser replicadas por robôs.

Como garantir que características humanas como imaginação, sentido de responsabilidade ou inteligência emocional possam ser aproveitadas junto com o processamento da inteligência artificial?

7. Lições ao longo da vida

A expectativa de vida está aumentando, e um mercado de trabalho menos previsível faz com que cada vez mais adultos tenham que voltar a se capacitar profissionalmente.

Será necessário dar mais atenção ao aprendizado a longo prazo, para que os adultos estejam preparados para mudar de trabalho e se aposentar por mais tempo.

Desde 1970, a média de anos de aposentadoria em países da OCDE aumentou de 13 para 20 anos.

É importante que a educação escolar se adapte a um mercado de trabalho em mutação

Em décadas recentes, houve grandes mudanças no âmbito profissional, e praticamente desapareceu o "emprego pra toda a vida".

Mas, na realidade, os adultos que mais precisam de educação e treinamento, ou seja, aqueles menos qualificados, são os que menos têm chances de ter acesso a isso.

É um problema frequentemente ignorado, mas será cada vez mais importante que as habilidades de uma pessoa coincidam com os requisitos dos empregos disponíveis.

8. Conectados ou desconectados?

A internet é uma parte integral da vida dos jovens. Em alguns países, a quantidade de tempo que os jovens de 15 anos passam conectados duplicou em três anos. Muitos adolescentes dizem sentir-se mal se ficam desconectados.

Mas a educação ainda tem que aceitar a presença permanente da internet. Qual é o papel que ela deve ter na educação? Como reduzir seus efeitos negativos, como o cyberbullying e a perda de privacidade?

9. Ensino de valores

Todo mundo espera que a escola ensine valores. Mas, em um mundo cada vez mais polarizado, quem decide quais devem ser ensinados?

Escolas terão de apoiar estudantes que chegam de diferentes partes do mundo com o aumento da imigração

O mundo digital tornou possível que mais gente expresse suas opiniões, mas isso não garante que possam acessar informações confiáveis e balanceadas ou que estejam dispostos a escutar outras pessoas.

Como uma pessoa pode diferenciar fatos e ficção? Como a escola podem diferenciar opiniões e informações objetivas? As escolas devem ser politicamente neutras ou promover ideias ou formas de pensamento específicas? E qual classe de virtudes cívicas são exigidas pelas democracias modernas?

10. Temas irrelevantes para muitos

A ONU diz que há cerca de 260 milhões de crianças que perdem a chance frequentar a escola. Para elas, estes temas serão irrelevantes, porque nem sequer têm acesso a uma escola ou estão em escolas com um nível educacional tão baixo que saem dela sem ter os conhecimentos mais básicos de escrita e matemática.

25 universidades federais não têm previsão para retorno de aula presencial

Ana Paula Bimbati Do UOL, em São Paulo 11 de outubro de 2021

 

Ao menos 25 universidades federais não têm previsão para liberar o retorno de todas as aulas no esquema presencial. A maioria das instituições, no momento, mantém apenas atividades práticas, principalmente dos cursos de Saúde, no presencial.

UOL entrou em contato com as 69 universidades federais do país. Dez pretendem restabelecer todo o funcionamento presencial a partir de 2022. Quatro informaram que até liberaram as aulas presenciais, mas o sistema ainda não foi retomado totalmente.

Vinte e cinco não responderam os questionamentos enviados pela reportagem até o fechamento deste texto. Entre as que não têm previsão de receber os alunos para as aulas presenciais —além das atividades práticas— estão Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), UFBA (Universidade Federal da Bahia) e UFSCar (Universidade Federal de São Carlos, no interior de São Paulo). A UnB (Universidade de Brasília) afirma que terá uma decisão sobre o tema em novembro. Já a UFG (Universidade Federal de Goiás) ampliará as atividades presenciais em dezembro. Até o momento, a instituição também tem priorizado aulas presenciais para os alunos dos cursos de Saúde.

Veja mais em:

https://educacao.uol.com.br/noticias/2021/10/11/universidades-federais-retorno-aulas-presenciais.htm

 

 

 

Justiça determina retorno às aulas presenciais na rede federal do Rio 26 de outubro de 2021

Liminar inclui universidades, IFRJ, Cefet, Ines e Colégio Pedro II

 

A Justiça Federal no Rio de Janeiro determinou o retorno às aulas presenciais em instituições federais, do ensino básico ao superior, suspensas desde o ano passado devido à pandemia de covid-19. A decisão liminar, tomada na noite de ontem (25), é do desembargador federal Marcelo Pereira da Silva, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

Estão incluídos na Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF/RJ) o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ), o Colégio Pedro II (CPII), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

A liminar veio em resposta ao recurso do MPF contra a decisão anterior, da juíza federal Carmen Silvia Lima de Arruda, que indeferiu o pedido de tutela de urgência no dia 7 de outubro, na ação que pedia o retorno das aulas presenciais até o dia 18 de outubro. Na ocasião, a juíza destacou a autorização legal para atividades não presenciais até o fim do ano letivo de 2021 e a autonomia das instituições federais para determinar o próprio calendário escolar.

Saiba mais em:

 

https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2021-10/justica-determina-retorno-aulas-presenciais-na-rede-federal-do-rio

 

Pedro II, UFRJ, Unirio, Rural, Cefet e Ines têm que retomar aulas presenciais, decide Justiça

 

Decisão do desembargador Marcelo Pereira da Silva vale para todas as instituições federais de ensino do RJ, após pedido do MPF. Instituições dizem que vão recorrer.

 

 

Por Luiza Silvestrini, Bom Dia Rio  26 de outubro de 2021

Justiça determina o retorno das aulas presenciais nas instituições federais do Rio

--:--/--:--

Justiça determina o retorno das aulas presenciais nas instituições federais do Rio

A Justiça determinou o retorno das aulas presenciais nas instituições federais de ensino localizadas no Rio de Janeiro - a medida vale para as universidades e para o Colégio Pedro II. A princípio, as atividades seriam retomadas apenas em março de 2022.

A decisão do desembargador Marcelo Pereira da Silva atende um pedido do Ministério Público Federal. Pela medida, fica determinado que as aulas devem ser retomadas dentro de duas semanas.

Essa resolução, no entanto, está condicionada a algumas condições: uma delas é que a situação epidemiológica no estado esteja igual ou melhor à atual.

Além disso, o magistrado pede que essas instituições mantenham os protocolos de segurança sanitária: uso de máscaras e utilização de álcool em gel.

A determinação judicial vale para as seguintes unidades: UFRJ, Cefet, Ines, UFFRJ, UniRio e Colégio Pedro II.

A direção do Colégio Pedro II chegou a informar que pretendia retomar as aulas em janeiro de 2022.

Na semana passada, pais e alunos do colégio fizeram uma manifestação pedindo a retomada das aulas presenciais.

 

https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2021/10/26/pedro-ii-ufrj-unirio-rural-cefet-e-ines-tem-que-retomar-aulas-presenciais-decide-justica.ghtml

 

 

BBC News Brasil

 

Educação: 10 tendências que estão mudando o ensino em todo o mundo

 

Andreas Schleicher - Diretor de educação da OCDE 26 de outubro de 2021

 

https://br.financas.yahoo.com/noticias/educa%C3%A7%C3%A3o-10-tend%C3%AAncias-que-est%C3%A3o-094033599.html

 

Como fazer com que os estudantes escutem opiniões divergentes das suas?

Quais são as novas tendências em matéria de educação e como vão afetar os sistemas educacionais de todo o mundo?

Andreas Schleicher, diretor de educação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e coordenador do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), explica quais são as grandes questões sociais, econômicas, políticas e tecnológicas que se colocam para escolas de todo o mundo.

1. Lacuna entre ricos e pobres versus mobilidade social

A lacuna entre ricos e pobres está aumentando, e estão se ampliando os grupos com privilégios extremos, assim como aqueles que sofrem de enormes privações.

Essa desigualdade se reflete nas escolas. Nos países da OCDE (que tem 36 membros), os 10% mais ricos têm uma renda 10 vezes maior do que os 10% mais pobres. Esta divisão é um dos maiores desafios dos sistemas educacionais.

Como equilibrar essa desigualdade econômica com a missão da escola de oferecer um acesso mais justo a oportunidades?

2. Aumento do consumo na Ásia

A riqueza pode não estar distribuída equitativamente, mas está aumentando, especialmente na Ásia. A classe média global está crescendo, e 90% de seus novos integrantes estarão na China e na Índia.

Como a economia global mudará quando as populações mais educadas do mundo provenham da Ásia e não da América do Norte e da Europa?

O que vão querer estes novos consumidores ricos de suas escolas? As universidades estarão preparadas para se expandir e responder a esta maior demanda?

3. Crescimento da imigração

Há muito mais gente imigrando, e a Ásia assumiu o lugar da Europa como o destino mais popular dos imigrantes. Esta mobilidade traz junto a diversidade cultural, a energia e a ambição dos recém-chegados, mas também gera muitos desafios.

Como poderão as escolas apoiar os estudantes que chegam de diferentes partes do mundo? Quais questões isso levanta em todo da identidade e a integração? Terão as escolas um papel mais importante no ensino de valores compartilhados?

4. Financiamento

A pressão para encontrar financiamento será uma grande questão para os sistemas educacionais. As escolas deverão tomar decisões a longo prazo sobre como gastar seu orçamento, sobretudo, com o aumento das exigências e expectativas.

Quem deverá pagar para que mais estudantes cursem a universidade? E o que acontecerá caso tenham que fazer cortes?

Os indivíduos também deverão entender os riscos de repentinas crises econômicas e recessões, principalmente em momentos em que crescem as dívidas pessoais.

5. Abertura vs. isolamento

A tecnologia digital pode conectar mais gente do que nunca, contribuindo vínculos entre países e culturas. Ou esta é a teoria, ao menos. A tecnologia também pode fazer com que o mundo seja mais volátil e incerto.

 

Entender como integrar a internet e outras tecnologias é um desafio para as escolas

Poder escutar uma variedade de vozes fomenta a democracia, mas também concentra um poder sem precedentes na mão de um pequeno número de pessoas.

Quando as notícias e informações são personalizadas para nós por algoritmos, isso faz com que a gente só tenha acesso a opiniões de pessoas que pensam de forma parecida e se afaste de quem pensa o oposto.

Como as escolas e universidades farão para promover uma maior abertura a ideias diferentes?

 

Como as escolas e universidades farão para promover uma maior abertura a ideias diferentes?

6. Humanos de primeira classe ou robôs de segunda?

Já foram feitos vários alertas sobre a ameaça da inteligência artificial para os empregos de hoje em dia. Mas os sistemas educacionais precisam equipar os jovens com ferramentas para que possam se adaptar e modernizar em um mercado de trabalho em mutação.

Surgirão muitas perguntas em torno de como desenvolver habilidades humanas que não possam ser replicadas por robôs.

Como garantir que características humanas como imaginação, sentido de responsabilidade ou inteligência emocional possam ser aproveitadas junto com o processamento da inteligência artificial?

7. Lições ao longo da vida

A expectativa de vida está aumentando, e um mercado de trabalho menos previsível faz com que cada vez mais adultos tenham que voltar a se capacitar profissionalmente.

Será necessário dar mais atenção ao aprendizado a longo prazo, para que os adultos estejam preparados para mudar de trabalho e se aposentar por mais tempo.

Desde 1970, a média de anos de aposentadoria em países da OCDE aumentou de 13 para 20 anos.

É importante que a educação escolar se adapte a um mercado de trabalho em mutação

Em décadas recentes, houve grandes mudanças no âmbito profissional, e praticamente desapareceu o "emprego pra toda a vida".

Mas, na realidade, os adultos que mais precisam de educação e treinamento, ou seja, aqueles menos qualificados, são os que menos têm chances de ter acesso a isso.

É um problema frequentemente ignorado, mas será cada vez mais importante que as habilidades de uma pessoa coincidam com os requisitos dos empregos disponíveis.

8. Conectados ou desconectados?

A internet é uma parte integral da vida dos jovens. Em alguns países, a quantidade de tempo que os jovens de 15 anos passam conectados duplicou em três anos. Muitos adolescentes dizem sentir-se mal se ficam desconectados.

Mas a educação ainda tem que aceitar a presença permanente da internet. Qual é o papel que ela deve ter na educação? Como reduzir seus efeitos negativos, como o cyberbullying e a perda de privacidade?

9. Ensino de valores

Todo mundo espera que a escola ensine valores. Mas, em um mundo cada vez mais polarizado, quem decide quais devem ser ensinados?

Escolas terão de apoiar estudantes que chegam de diferentes partes do mundo com o aumento da imigração

O mundo digital tornou possível que mais gente expresse suas opiniões, mas isso não garante que possam acessar informações confiáveis e balanceadas ou que estejam dispostos a escutar outras pessoas.

Como uma pessoa pode diferenciar fatos e ficção? Como a escola podem diferenciar opiniões e informações objetivas? As escolas devem ser politicamente neutras ou promover ideias ou formas de pensamento específicas? E qual classe de virtudes cívicas são exigidas pelas democracias modernas?

10. Temas irrelevantes para muitos

A ONU diz que há cerca de 260 milhões de crianças que perdem a chance frequentar a escola. Para elas, estes temas serão irrelevantes, porque nem sequer têm acesso a uma escola ou estão em escolas com um nível educacional tão baixo que saem dela sem ter os conhecimentos mais básicos de escrita e matemática.

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89% das famílias passaram a valorizar mais o trabalho dos professores depois da pandemia, aponta Datafolha

 

 

Por Emily Santos, G1 — São Paulo

16/10/2021 06h00  Atualizado há 5 dias

 

Pais e responsáveis reconhecem que docentes têm um trabalho mais desafiador do que acreditavam antes da pandemia de covid-19.

 

https://g1.globo.com/educacao/noticia/2021/10/16/89-das-familias-passaram-a-valorizar-mais-o-trabalho-dos-professores-depois-da-pandemia.ghtml

 

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CURSOS GRATUITOS ONLINE DO MEC - COM CERTIFICADO 15/10/2021

 

O MEC (Ministério da Educação) está oferecendo 146 cursos gratuitos na modalidade EAD (Educação a Distância) por meio da plataforma digital Avamec (Ambiente Virtual de Aprendizagem). Os cursos são gratuitos e certificados. São abertos a todos, professores e o público em geral. É só se inscrever. #educação

 

 

Criança Esperança 2021: educação é a nossa esperança

 

Doações:

https://redeglobo.globo.com/criancaesperanca/

 

Inscrição de Projetos:

https://projetos.criancaesperanca.unesco.org/

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Senado aprova prioridade para alunos com deficiência nas matrículas na rede pública -  17 de agosto de 2021

 

Por Gustavo Garcia, G1 — Brasília

17/08/2021 19h19  Atualizado há 3 dias

 

Senado aprovou por unanimidade nesta terça-feira (17) o projeto que prevê prioridade de matrícula de crianças e adolescentes com deficiência e com doenças raras em creches, pré-escolas e escolas de ensino básico, públicas ou subsidiadas pelo Estado. Foram 75 votos a favor e nenhum contra.

O texto, de autoria da senadora Nilda Gondim (MDB-PB), segue para a análise da Câmara dos Deputados. A proposta também prevê o fornecimento de material didático adaptado às necessidades desses estudantes.

O projeto inclui a previsão de prioridade na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente.

SENAR Rio lança plataforma de cursos EAD  - 12 de agosto de 2021inta-feira, 12 de agosto de 2021

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Rio de Janeiro (SENAR Rio) lançou sua plataforma de cursos EAD, ampliando a oferta de ações destinadas ao público rural do Estado do Rio de Janeiro, totalmente gratuitos e com certificados de participação.

Todos os meses serão feitos os lançamentos dos cursos, com temas e formatos variados, desde totalmente a distância, a cursos com aulas ao vivo e aulas presenciais em propriedades rurais, realizadas em parceria com os Sindicatos Rurais nos Municípios.

Os cursos que estão com inscrição aberta, no momento, são:

Coleção Sapiência

Cursos online de curta duração para desenvolver as competências necessárias aos profissionais do futuro:

Inovação;

Motivação;

Excel;

Pensamento estratégico.

http://www.senar-rio.com.br/blog-post/senar-rio-lanca-plataforma-de-cursos-ead/

 

Transformação digital é desafio do MEC com volta às aulas presenciais 05 de agosto de 2021

Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil (qui., 5 de agosto de 2021 - 2:40) 

 

O secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC) Victor Godoy Veiga afirmou hoje (5) que o retorno às aulas presenciais nas escolas públicas de todo o país permitirá ao governo federal, em parceria com estados e municípios, focar nas ações que a pasta considera prioritárias para melhorar o ensino brasileiro.

“Só com a reabertura segura das escolas conseguiremos viabilizar todas as demais prioridades [do MEC], como a transformação digital do sistema educacional brasileiro”, disse Veiga, ao participar, esta manhã, de um seminário virtual que o ministério promoveu para discutir os impactos da pandemia da covid-19 na educação brasileira.

De acordo com o secretário-executivo, a “transformação digital” do sistema educacional tem entre os objetivos preparar a rede pública de ensino “numa perspectiva de que, no futuro, se enfrentarmos outros desafios desta magnitude, tenhamos condições de não sofrer como sofremos”.

 

No mesmo evento, o secretário de Educação Básica do MEC, Mauro Luiz Rabelo, acrescentou que o ministério destinará, a partir deste mês, cerca de R$ 320 milhões para auxiliar as escolas que tiverem que manter o modelo híbrido de ensino, realizando parte das atividades pedagógicas à distância. O montante será disponibilizado por meio do Programa de Inovação e Educação Conectada (Piec).

 

Além disso, de acordo com Rabelo, o MEC disponibilizou, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) Emergencial, cerca de R$ 648,9 milhões, para suplementar os recursos federais destinados aos estabelecimentos de ensino para a compra de itens de consumo e de equipamentos de proteção individual, e para a realização de serviços de desinfecção de ambientes e de pequenos reparos, beneficiando a cerca de 36 milhões de estudantes de 111 mil escolas públicas.

 

Novo secretário de Educação do RJ diz que só a capital precisa de 20 escolas novas 11 de junho de 2021

 

Por Erick Rianelli, RJ1 O Globo

11/06/2021 13h12

 

Novo secretário estadual de Educação do RJ, Alexandre Valle afirmou que só no Município do Rio há um déficit de 20 escolas na rede.

Valle, ex-deputado federal, é do Partido Liberal, para onde foi o governador Cláudio Castro. Ele deu uma entrevista ao RJ1 desta sexta-feira (11).

“Posso assegurar que a secretaria, hoje, não tem problema de ordem financeira. Ela precisa fazer entregas. Nós temos hoje aproximadamente 20 escolas que a gente precisa construir novas, só na capital”, afirmou.

 

“Nós temos recurso, mas a máquina pública muitas vezes emperra. Então nós estamos construindo uma saída para que a gente dê velocidade a isso”, emendou.

 

Outro problema é com o ensino remoto. Neste mês, a plataforma teve um pico de acesso de apenas 72 mil alunos — ou 10% da rede. As aulas presenciais começaram a voltar somente em Niterói.

“Primeiro a gente tem que entender o que está levando a acontecer, se é falta da internet, se são problemas pontuais, para que a gente possa fazer uma busca ativa”, disse Valle.

 

 

Exclusão digital: sem acesso à internet jovens abandonam os estudos e relatam as dificuldades na pandemia                                        10/06/2021

 

Um dos grandes desafios da pandemia e que ainda não foi superado é o atraso na educação.

Apesar das promessas das prefeituras de manter o ensino remoto, muitos alunos não tiveram qualquer tipo de aula até agora, seja à distância ou presencial. 

 

O vídeo abaixo é bem ilustrativo como a Pandemia agravou a desigualdade educacional na sociedade brasileira.